São Paulo - Animada pelos dois recordes sucessivos alcançados pela Bolsa de Nova York ontem e hoje, a Bovespa terminou a sexta-feira em alta de 1,38%, aos 38.850 pontos. Esperava-se que, devido ao feriado em comemoração ao Dia de Nossa Senhora Aparecida, na quinta-feira, os investidores ficassem mais cautelosos, mas não foi o que aconteceu: o giro foi de R$ 2,497 bilhões no mercado acionário. Durante o dia, a Bolsa brasileira chegou ao patamar máximo de 39.177 pontos; na semana, a alta acumulada é de 2,4%.
No início do pregão, a notícia de que as vendas no setor varejista dos Estados Unidos caíram 0,4% em setembro, segundo o Departamento do Comércio, provocou mau humor em Wall Street. Mas o clima melhorou na segunda etapa de negócios: o índice Dow Jones avançou 0,11%, para 11.960,51 pontos, e a Nasdaq (que reúne ações de empresas de tecnologia) teve elevação de 0,47%, aos 2.357,29 pontos.
No mercado de câmbio, o número de transações também foi o de um dia normal. O dólar comercial caiu 0,97%, vendido a R$ 2,138, enquanto o risco-país teve baixa de 0,47%, aos 211 pontos. O paralelo ficou estável a R$ 2,35 e o turismo se manteve em R$ 2,24.
O Banco Central aproveitou para comprar divisas em leilão à vista, a R$ 2,1395. A moeda norte-americana teve desvalorização de 1,2%.
A próxima semana está repleta de indicadores econômicos e eventos que devem influenciar o humor dos investidores.
Na segunda-feira, Ben Bernanke, presidente do Fed (Federal Reserve, banco central americano), vai fazer um discurso. O ritmo de desaceleração da economia dos EUA está no centro dos debates --os sinais são de que a desaceleração é moderada.
O PPI (Índice de Preços ao Produtor) sai na terça-feira; na quarta, o CPI (Índice de Preços ao Consumidor).