São Paulo - A Bovespa operou indefinida nesta sexta-feira, com fraco volume financeiro, mesmo comportamento observado nas bolsas americanas e européias. O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, encerrou com ganho de 0,45%, aos 35.957 pontos. O índice oscilou entre a mínima de -0,59% e a máxima de +0,93%. O volume negociado totalizou R$ 1,47 bilhão. O dólar comercial fechou a R$ 2,157, em alta de 0,14%. A moeda americana oscilou entre a mínima de R$ 2,149, registrada na abertura, e a máxima de R$ 2,163, atingida perto do final da manhã. No pregão viva-voz da Bolsa de Mercadorias & Futuros, o dólar negociado à vista terminou com alta de 0,05%, a R$ 2,154.
Operadores acreditam que os investidores estão em compasso de espera, de olho na ata do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) e na reunião do Comitê de Política Monetária, na próxima semana.
O dia não teve novidades em relação à política monetária e ao desempenho da atividade nos EUA. O tão aguardado discurso do presidente do Fed, Ben Bernanke, único evento da agenda desta sexta, foi um não evento. Bernanke se ateve ao tema do simpósio para o qual foi convidado, globalização, sem tocar em outras questões.
A alta do petróleo no mercado internacional ajudou a ação preferencial da Petrobras, que registrou ganho de 1,39%, dando alguma sustentação à bolsa. Fora do Ibovespa, Cosan voltou a ser destaque no pregão de hoje. A sucroalcooleira avançou 4,96%.
Dólar
Perante a frustração com a fala de Bernanke, os investidores em dólar deram prosseguimento a movimentos de realização de lucros, fazendo as cotações subirem, embora o fluxo tenha sido positivo, mais uma vez. As entradas ocorreram pelo segmento comercial, mas não foram grandes, segundo operadores.